Trabalhos academicos



ASET INCLUSÃO DIGITAL AO ALCANCE DE TODOS

 AMARAL. Selma dos Santos

sel.santos1980@gmail.com

RESUMO

A inclusão digital é um dos caminhos para atingir a inclusão social. Por meio dela, as camadas mais carentes da população podem se beneficiar com novas ferramentas para obter e disseminar conhecimento, além de ter acesso ao lazer, à cultura e melhores oportunidades no mercado de trabalho. Os laboratórios de informática visam democratizar acesso à informação, assim os programas de inclusão digital são ações que ajudam a democratizar o acesso às novas tecnologias, levando computadores, conexão de internet e cursos de formação às populações mais necessitadas.

Diante do exposto esse projeto visa recursos para dar continuidade ao processo de inclusão digital e educação continuada para os cidadãos do município de Peixoto de Azevedo-MT e as Comunidades Terapêuticas de Dependentes de Substancias Psicoativas – Projeto “Vida e Paz” e “Pastor Gerônimo” mantidos pela ASET.

Palavras-chave: Tecnologia da informação e comunicação; Inclusão digital.

1. INTRODUÇÃO

Em nosso cotidiano estamos cercados de sistemas e dispositivos informatizados os quais lidamos frequentemente. Computadores, caixas bancários automáticos, automóveis, celulares, entre outros, ferramentas na qual utilizamos para tornar nossas tarefas mais fáceis, simples e rápidas.

Nesse sentido, realizar a inclusão digital é de fundamental importância para o desenvolvimento educacional e cultural dos cidadãos nesse mundo que a cada dia traz ferramentas tecnológicas novas para o mercado de trabalho.

A “ASET” é uma Instituição, sem fins lucrativos, que tem como finalidades promover a assistência social, a educação, a saúde e o meio ambiente, e ainda desenvolver o estudo, a pesquisa e o desenvolvimento social, é uma pessoa jurídica de direito privado, constituída por tempo indeterminado, com sede a Rua Pastor Osvaldo Gerônimo s/nº - Bairro Jd. Bela Vista, CEP: 78.530-000, na Cidade e Município de Peixoto de Azevedo do Estado de Mato Grosso.

O laboratório de informática da ASET possui instalação e mobiliário, bem como recursos humanos voluntários e 04 computadores completos para oferecer às atividades de inclusão digital, para população local do município de Peixoto de Azevedo que conta com 30.812 habitantes, segundo o IBGE (2010), quanto as 2 (duas) Comunidades Terapêuticas de Dependentes de Substancias Psicoativas – Projeto “Vida e Paz” e “Pastor Gerônimo” mantidos pela Instituição.

Nesse sentido esse projeto visa promover a inclusão social de populações excluídas digitalmente, utilizando as tecnologias da informação como instrumento de construção e exercício da cidadania.

2. INCLUSÃO COMO ARMA PARA EVOLUÇÃO

O mundo em que vivemos, passa por constante transformação em diversos segmentos que compõem a sociedade, principalmente nos setores tecnológicos de informação, o que requer a capacitação da maior quantidade possível de pessoas, para que a mesma possa possuir o conhecimento e as informações necessárias que lhe permitirão usufruir dos benefícios provenientes destas modernas tecnologias.

Com as novas tecnologias nos setores de informação e comunicação, surge a necessidade de se permitir e possibilitar a inclusão digital, termo que em inglês significa “divisória digital”, e representa mais comumente uma possibilidade de democratizar os meios de informação e universalização das tecnologias.

A inclusão digital contribui de forma benéfica na sociedade, melhorando as condições de vida e abrindo maior possibilidade de inclusão social em determinada região ou comunidade, permitindo a integração humana e troca de informações entre pessoas de culturas e lugares diferentes, a inclusão digital é mais que uma alfabetização dos termos computacionais ou de outras tecnologias de informação, antes é permitir o ensinamento, meio de capacitar a pessoa a desenvolver habilidades que o permitirá se integrar digitalmente, e também de colher os frutos desta integração, que será conseguir um bom emprego e melhores salários (Brasil, 2019).

Com as inovações tecnológicas as empresas tiveram aumento na produtividade e consequentemente aumento nos lucros, e diminuição dos custos de produção, pois com a modernização o mercado se amplia apenas para pessoas capacitadas digitalmente, e as funções mais tradicionais diminuem quando não passam por um processo de transformação, ou até mesmo deixam de existir sendo totalmente eliminadas (Diana, 2019).

Ao incluir digitalmente um cidadão, a sociedade proporciona a ele o direito a maior liberdade, direito aos conhecimentos referentes às linguagens digitais, e uma qualidade de vida hoje tão sonhada por tantas pessoas, porém nem sempre esse desejo se torna possível, e a grande parcela da sociedade se encontra privada de acesso aos meios tecnológicos, o que tem aumentado cada vez mais o abismo existente entre as classes sociais, classe dos pobres e ricos que deveria ser descrito como classe dos beneficiados e privados de benefícios (Brasil, 2019).

Esse abismo produz a exclusão, e traz à tona a existência dos considerados analfabetos digitais, permitindo-nos ver que ainda existe grande dificuldade quando se trata de possibilitar a inclusão social para as pessoas que não tiveram oportunidade a uma boa educação, nem acesso aos direitos básicos que os possibilitasse maior oportunidade de ascensão social.

São considerados analfabetos digitais, aquelas pessoas que não tiveram acesso as principais ferramentas da revolução tecnológicas dos meios de informação, e ao ver a quantidade de pessoas que ainda necessita deste tipo de oportunidade para ser incluído digitalmente, e assim alcançar uma universalização dos direitos aos benefícios gerados pelas tecnologias, percebe-se a urgência em criar políticas que irão proporcionar a sociedade o direito a esse benefício, segundo alguns autores, a inclusão digital deve ser feita de maneira consciente (Brasil, 2019).

A inclusão digital deve favorecer a apropriação da tecnologia de forma consciente, que torne o indivíduo capaz de decidir quando, como e para que utilizá-la. Do ponto de vista de uma comunidade, a inclusão digital significa aplicar as novas tecnologias a processos que contribuam para o fortalecimento de suas atividades econômicas, de sua capacidade de organização, do nível educacional e da autoestima de seus integrantes, de sua comunicação com outros grupos, de suas entidades e serviços locais e de sua qualidade de vida (Diana, 2019).

A inclusão digital promove na sociedade notória diferença, através do ato de compartilhar os meios tecnológicos, com isso as pessoas integradas nesse processo de inclusão passam a despertar maiores interesses pelo conhecimento, ampliando sua cidadania e melhorando as condições de vida, a pessoa se sente mais capaz, existe um estimulo que aumentara sua autoestima, uma vez que ele tem a possibilidade de participar das mesmas coisas, e tratar de mesmo assunto que antes seria impossível, devido à falta de conhecimento dos termos utilizados ou assuntos relacionados às tecnologias computacionais existentes (Diana, 2019).

Existem nos dias atuais várias empresas de diversos ramos nas sociedades engajadas com o processo de inclusão social, o tema tem sido muito discutido e se tornado centro de atenção de toda mídia, alguns centros televisivos promovem programas beneficentes e programas de arrecadação, que depois se convertem em benefícios, contemplando posteriormente ONGS e instituições que possuem entre seus programas de inclusão, cursos de computação e outros cursos de inclusão digital, que promovem a integração de varias pessoas de comunidades carentes com as novas tecnologias de informação (Brasil, 2019).

Dessa forma verifica-se que é possível alcançar uma universalização no acesso às tecnologias, basta seriedade com os projetos e que todos que integrem esta equipe de desenvolvimento do projeto estejam em busca dos mesmos objetivos, que é contribuir com a sociedade e possibilitar o acesso com maior facilidade a um direito básico a todo cidadão.

2.1 ESTRATÉGIAS DE AÇÃO DO PROJETO DA ASET

O projeto visa capacitar os usuários nas mais variadas áreas, da informática à contabilidade doméstica e empresarial. As modalidades de cursos serão discutidas com a comunidade local, objetivando buscar empregabilidade para o que foi proposto. Ressalta-se que a informática, no contexto educativo deste projeto, é abordada não como o objetivo principal de ensino, mas como um instrumento para se alcançar um conhecimento mais amplo, conforme a demanda específica da comunidade.

O aluno, portanto, aprenderá dentro de um processo pedagógico mais amplo, que constará de módulos de cursos e áreas de capacitação, como: Introdução à informática, edição de textos, edição de slides e planilhas eletrônicas; Segurança dos equipamentos, dos dados e do material; Noções de software e hardware.

Pretende-se ampliar a oferta de cursos como design gráfico e informática infantil, sendo que em março de 2019 foi formada uma turma piloto para informática infantil, cujos resultados foram satisfatórios.

3. CONCLUSÃO

Analisar o projeto da ASET e pesquisas sobre a inclusão digital possibilitou ampliar a visão critica a respeito das necessidades que ainda existem em nosso mundo para que se alcance a igualdade entre todos, e seja possível diminuir o abismo entre as classes sociais.

A sociedade em constante transformação nos setores tecnológicos de informação requer que seus membros também se reciclem a fim de ser possível a inclusão digital do maior numero de pessoas possíveis com os modernos equipamentos e tecnologias.

A possibilidade de conhecer melhor o que vem a ser incluir digitalmente uma sociedade, quem são os excluídos e como são denominados é privilégio que deve alcançar a todo cidadão, assim como um debate proporciona a liberdade de expressão, assim a inclusão digital possibilita à sociedade uma porta de entrada rumo à liberdade de expressão, permite que um cidadão sinta segurança onde antes não existia.

Vale ressaltar que a ASET vem desenvolvendo atividades para inclusão digital desde 2007, sempre visando à ampliação do atendimento os cursos são gratuitos acessíveis à comunidade do município. Não existe apoio por parte do setor publico e nem privado, apesar das inúmeras tentativas de parceria e arrecadação de recursos para ampliação do projeto.

Através das políticas assistenciais, de empresas publicas e privadas é possível conhecer projetos existentes que atuam nessa finalidade, de trazer benefícios aos menos favorecidos, assim como questionar e contribuir na elaboração de políticas de inclusão digital que podem dar certo em nossa sociedade.

4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1- ACESSIBILIDADE BRASIL – Disponível em: http://www.acessobrasil.org.br/index.php?itemid=45 Acesso em: 23/05/2019.

2- BRASIL. Ministério da Educação. Portal de Inclusão Digital. Disponível em: http://www.inclusaodigital.gov.br/inclusao. Acesso em 23/05/2019.

3- DIANA, Daniela. Inclusão digital. Disponível em: https://www.todamateria.com.br/inclusao-digital/ acesso em 23/05/2019.

 

A QUESTÃO DA INCLUSÃO SOCIAL

Por: Prof. Esp. Eva Ferreira de França

E-mail: eva-lorival-daiana@hotmail.com

A expressão utilizada para caracterizar toda e qualquer política que insira pessoas ou conjuntos restringidos na sociedade denomina-se inclusão social. Dessa maneira, para que seja instituída uma ação de inclusão social, é necessário primordialmente, examinar e evidenciar quais os indivíduos estariam excluídos da sociedade, ou seja, aqueles que não têm o gozo dos benefícios e direitos básicos, como saúde, educação, lazer, renda, etc.

Em suma, um indivíduo ou um grupo social dificilmente será excluído ao todo da sociedade, tendo isso ocorrência sobre uma parcela dela. Desse modo, a inclusão social, se propõe a democratização dos distintos espaços àqueles que não possuem acesso imediato a eles.

A exclusão social traz muitos danos às pessoas atingidas por ela, como para a sociedade em geral, e infelizmente é uma realidade que assola o mundo desde tempos mais remotos.

De acordo com Maciel (2000), o uso da inclusão social deve estar inserido nos planos nacionais de educação, lazer, esporte, entre outros; o autor sugere que uma sociedade inclusiva compromete-se com as pessoas que padecem a exclusão.

A inclusão consiste em um processo de modificações pequenas e grandes, com prazos de tempo diferenciados, no modo de pensar das pessoas. Dessa maneira, a sociedade se mune de preparativos para incluir, em seu meio, todos os indivíduos, sem exceção.

No momento que a sociedade começa a olhar as pessoas como diferentes, no intuito de considerá-las como incapazes e inválidas, sem que tenham a oportunidade de se desenvolverem como cidadãos produtivos e capazes, não sendo respeitadas suas limitações e disponibilizadas formas de acessibilidade dos mesmos aos diversos ambientes, a exclusão social firma-se como uma barreira de impedimento aqueles que poderiam atingir o melhor de seu potencial.

Tomando por exemplo de exclusão social, segundo Cardoso, Delfito, Ferim e Tedeschi (2013), a idéia que muitos formulam sobre pessoas com alguma deficiência é de que falta alguma coisa, há algo de diferente, todavia o que precisa ser compreendido é que, mesmo com essa falta, a deficiência de algo, de alguma parte, isso não inviabiliza o deficiente de ser normal, sendo somente necessária a ajuda e compreensão de todos, para que seja possível.

Sendo ainda precária, a inclusão social, insere-se em nosso meio por um processo lento e difícil, entretanto, não impossível, para isso a solução encontra-se no meio de nós, sendo a harmonia familiar, o respeito do grupo social, a compreensão e a ajuda de todos, demonstra um grande avanço para a melhora dos indivíduos, que resulta em bem-estar, elevada auto- estima e alivio da dor. Lembrando que, as leis e políticas públicas existem, porém na prática acabam por não serem cumpridas. O que ainda deixa a desejar no meio dessa sociedade atual é aquele sentimento de “colocar-se no lugar do outro”, ou seja, sentir as dificuldades uns dos outros, para que seja possível acabar com o preconceito e o egoísmo, tornando-se simplesmente mais humanos.

Publicado em 28/10/2016.

BULLYING NO AMBIENTE ESCOLAR

Por: Prof. Esp. Eunice Pereira da Silva

E-mail: NICECHATA@hotmail.com

A expressão bullying é usada para referir-se a uma prática de desacato que tem como finalidade a inferiorização do outro, através de vários atos, comumente repetitivos. Esse tipo de violência pode ser física ou psicológica e intencional, pois o agressor sempre tem a intenção de inferiorizar e menosprezar a vítima.

Apesar de ser divulgado há pouco tempo como prática de violência no ambiente escolar o bullying, não é recente, o desrespeito e humilhação já são exercidos nesse âmbito há muito tempo.

Para Ramos (2008) o bullying é diferente da violência explicita que é facilmente reconhecida em algumas escolas, como por exemplo, as pichações e ações de vandalismo. Para o autor o fato é suportado por boa parte da comunidade escolar, e observado por muitas vezes como normal no relacionamento entre crianças e adolescentes.

Em conformidade com Silva (2010), os efeitos do bullying escolar são os mais diversos possíveis e irão depender de cada individuo, da sua base, de suas vivências, da predisposição genética, da maneira e da proporção dos ataques. Porém, o bullying é causador de sofrimento de suas vítimas, em maior ou menor intensidade. Algumas delas carregarão marcas profundas para a vida adulta, oriundas dessa violência e precisarão de auxilio psicológico e/ou psiquiátrico para poder superá-las.

O que se pode então ser feito para combater essa prática tão destrutiva, que se inicia geralmente no ambiente escolar? A melhor maneira é pensar que é algo que deve ser realizado em conjunto com a família, escola e o poder público, em suma com a sociedade em modo geral. É imprescindível que cada um faça a sua parte, contribuindo a formação de uma sociedade consciente de que esse tipo ação fere uns dos direitos fundamentais que toda individua possui o de ser respeitado da maneira que é.

É um fato que o combate a esse tipo de violência escolar é uma importante colaboração para a construção de uma sociedade diferente e mais justa., pois uma sociedade democrática é aquela que aceita e valoriza as diferenças de cada um. E para isso é inaceitável a prática do bullying.

Publicado em 28/10/2016.

 

MARLENE LOPES BARBOSA

E-mail: mar-lleny@hotmail.com 

Orientador: Prof. Msc. Nilo Leal Sander

Co-orientadora: Profª. Esp. Selma dos Santos

 ANÁLISE DA ASSISTÊNCIA À HIPERTENSÃO ARTERIAL NO CONTEXTO DA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA

 RESUMO

O objetivo deste estudo foi levantar publicações sobre a importância da Assistência a pacientes com Hipertensão Arterial na Estratégia Saúde da Família através de revisão literária. A metodologia utilizada foi revisão bibliográfica, com abordagem quantitativa, feito levantamento nos sistemas de dados do Google Acadêmico e SCIELO. Foram encontrados 26 artigos relacionados ao assunto destes 09 correspondiam ao objetivo. A hipertensão é uma doença que acomete muitos pacientes, e é responsável pelos agravos de saúde desta população. Fato que pode ser evitado com um acompanhamento qualificado aos pacientes hipertensos e assim aumentando a sobrevida e melhorando a qualidade de vida. Desta maneira, é necessário que haja o apoio de todos os órgãos envolvidos na administração publica para que possa ser levado um serviço de qualidades aos usuários do SUS.

Palavras-Chaves: Hipertensão Arterial, Estratégia Saúde da Família.

1 INTRODUÇÃO

A hipertensão arterial (doença coronariana, doença cerebrovascular) é o fator de risco mais se destaca em nossa região que influencia em doenças vasculares periféricas, insuficiência cardíaca e doença renal terminal. Esses agravos são importantes causas de morbidade e mortalidade, com elevado custo social (SILVIA, 2006).

O Ministério da Saúde através da Estratégia Saúde da Família criou o Programa de Hipertensão Arterial e Diabetes Mellitus – Hiperdia que visa à prevenção e a promoção da saúde junto à população que sofre deste agravo nas Unidades de Saúde da Família.

A Equipe de Saúde da Família é primordial na concretização deste Programa, uma vez que, deve propiciar a assistência aos hipertensos de qualidade, estabelecendo vínculos entre os profissionais das Unidades sendo essa integração imprescindível para a adesão dos hipertensos ao programa Hiperdia e as ações e demais cuidados que devem ter com sua saúde (BRASIL, 2005).

Nesse sentido este trabalho trata-se de uma pesquisa bibliográfica com objetivos de analisar como a Estratégia Saúde da Família realiza o atendimento aos pacientes com Hipertensão Arterial; comparar via bibliografias de autores que versam sobre o assunto e propor melhorias ao atendimento; demonstrar que a assistência à hipertensão arterial quando bem conduzida pode ter resultados positivos à saúde dos pacientes com hipertensão.

2 REVISÃO DE LITERATURA

2.1 Hipertensão Arterial Sistêmica

A Hipertensão Arterial (HAS) Sistêmica representa um agravo crônico mais comum e que apresenta repercussões mais graves. É caracterizada como uma doença, não transmissível, de natureza multifatorial, assintomática (em diversos casos). Prejudica o equilíbrio dos mecanismos vasodilatadores e vasoconstritores, eleva a pressão sanguínea nos vasos, provocando a diminuição da irrigação tecidual levando a danos aos órgãos (BRASIL, 2002).

A hipertensão arterial é um dos principais fatores de risco para a ocorrência do acidente vascular cerebral, trombolembólico ou hemorrágico, enfarte agudo do miocárdio, aneurisma arterial (por exemplo, aneurisma da aorta), doença arterial periférica, além de ser uma das causas de insuficiência renal crónica e insuficiência cardíaca (BRASIL, 2006).

Mesmo moderado, o aumento da pressão sanguínea arterial está associado à redução da esperança de vida. Segundo Brasil, (2006) é a doença crônica que ocasiona o maior número de consultas nos sistemas de saúde, com um importantíssimo impacto econômico e social.

A importância do diagnóstico populacional para controle da hipertensão se baseia na sua alta prevalência e vários efeitos adversos à saúde, incluindo, entre outras, mortes prematuras, ataques cardíacos, insuficiência renal e acidente vascular cerebral (BRASIL, 2006).

A atuação de uma equipe de atenção à saúde multidisciplinar é importante a fim de orientar, auxiliar, diagnosticar e tratar o hipertenso, assegurando o controle apropriado da pressão arterial. Entre os cuidados que o paciente hipertenso deve observar estão o estilo de vida que deve ser mais saudável, a adesão ao tratamento e o controle da pressão arterial.

 Nesse sentido para o cadastro são consideradas hipertensas as pessoas com essa doença, mas cujo diagnóstico tenha sido estabelecido por um médico. Esta informação é de registro no momento da visita domiciliar (Ficha B – HA) e está disponível no Cadastro da Família (Ficha A) do Sistema de Informação da Atenção Básica – SIAB (BRASIL, 2006).

A hipertensão raramente é acompanhada de outros sinais ou sintomas, e o seu diagnóstico usualmente acontece depois de um rastreio ou durante uma consulta médica por outros problemas. Uma parte significativa de hipertensos revela sofrer de dores de cabeça (parte posterior da cabeça) durante a manhã, assim como vertigens, zumbidos, distúrbios na visão ou mesmo episódios de desmaio (BRASIL, 2006).

O exame oftalmoscópico pode também indicar se um paciente sofre de hipertensão recente ou de longa data. Outros sinais e sintomas podem sugerir a presença de hipertensão secundária, isto é, a hipertensão cuja causa possa ser identificada, como no caso de doenças renais ou endócrinas. Por exemplo, a obesidade de tipo andróide, a pouca tolerância à glicose e estrias azuladas (BRASIL, 2006).

Quando se tem uma crise hipertensiva, aumento brusco da pressão arterial,  acompanhada de lesão dos órgãos alvo, chamamos de Emergência hipertensiva. Anteriormente designada por "hipertensão maligna", é uma crise hipertensiva mais grave, com comprometimento de outros órgãos e pode ser diagnosticada mediante a observação de danos diretos nesses órgãos alvo. Raramente se verifica a lesão de órgãos em valores de pressão diastólica inferiores a 140 mmHg (SBH, 2014).  

Para Brasil (2006) as principais lesões em crise hipertensiva são:

 

Nestas situações, é imperativa a redução urgente da pressão arterial de modo a parar o processo de degradação dos órgãos alvo. As urgências hipertensivas podem ser tratadas com medicação oral, já as emergências hipertensivas necessitam de um tratamento rápido e eficaz usualmente por via endovenosa, pois o paciente está sob um elevado risco de hemorragia cerebral e edema pulmonar mortal (BRASIL, 2006).

A Hipertensão Arterial não tem cura, mas tem controle. O tratamento da hipertensão é para a vida toda, incluindo o farmacológico (com medicação) e o não farmacológico (estilos de vida saudáveis). Mais importante que prolongar a vida é manter a qualidade de vida (BRASIL, 2006).

A adoção de estilos de vida saudáveis, como a adesão a uma alimentação saudável, é um factor importante no tratamento da hipertensão, no sentido de reduzir a ingestão de sal e de alimentos ricos em gordura animal, e praticar atividades fisicas com regularidade. É essencial não abandonar o tratamento.

2.2 Estratégia Saúde da Família

O principio da história do PSF (Programa Saúde da Família) ocorreu quando em 1991, o Ministério da Saúde criou o PACS (Programa de Agentes Comunitários de Saúde). “A partir daí começou–se a enfocar a família como unidade de ação programática de saúde e não mais (tão somente) o indivíduo” (VIANA, 1998 apud CARMAGNANI e SANTANA, 2001).

Por volta de 1993, o MS (gestão Henrique Santillo) iniciou a implementação do PSF no Brasil, através da Portaria n.º 692. A referida portaria veio como resposta e normalização ao documento elaborado pelo MS, no qual se observa: “o Programa Saúde da Família – PSF tem como propósito colaborar decisivamente na organização do Sistema Único de Saúde e na municipalização da integralidade e participação da comunidade. Atenderá prioritariamente os 32 milhões de brasileiros incluídos no Mapa da Fome do IPEA, expostos a maior risco de adoecer e morrer e, na sua maioria, sem acesso permanente aos serviços de saúde” (CARMAGNANI; SANTOS; 2001).

De acordo com Brasil (1997) o objetivo do Programa Saúde da família está em colaborar para a reorientação do molde assistencial a partir da atenção básica, em concordância com os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS), trazendo uma nova dinâmica de trabalho nas unidades básicas de saúde, com a formulação de responsabilidade entre os serviços de saúde e a população.

O Programa Saúde da família (PSF) é conhecido hoje como Estratégia de Saúde da Família (ESF), mudança que se deu através da Portaria MS/GM Nº 2.488 de 21/10/2011 por não se tratar mais apenas de um “programa”. A ESF visa à reversão do modelo assistencial vigente, onde predomina o atendimento emergencial ao doente, na maioria das vezes em grandes hospitais.

A família passa a ser o objeto de atenção, no ambiente em que vive, permitindo uma compreensão ampliada do processo saúde/doença. A ESF inclui ações de promoção da saúde, prevenção, recuperação, reabilitação de doenças e agravos mais frequentes.

No âmbito da reorganização dos serviços de saúde, a estratégia da saúde da família vai ao encontro dos debates e análises referentes ao processo de mudança do paradigma que orienta o modelo de atenção à saúde vigente e que vem sendo enfrentada, desde a década de 1970, pelo conjunto de atores e sujeitos sociais comprometidos com um novo modelo que valorize as ações de promoção e proteção da saúde, prevenção das doenças e atenção integral às pessoas (BRASIL, 2001).

Estas conjecturas, tidas como capazes de produzir um impacto positivo na orientação do novo modelo e na superação do anterior, calcada na supervalorização das práticas da assistência curativa, especializada e hospitalar, e que induz ao excesso de procedimentos tecnológicos e medicamentosos e, sobretudo, na fragmentação do cuidado, encontra, em relação aos recursos humanos para o Sistema Único de Saúde (SUS), outro desafio (BRASIL, 2006).

De acordo com Carmagnani e Santana (2001) a estratégia saúde da família em seu modo de execução deve se ajustar às divergentes realidades locais, contanto que sejam preservados os princípios e diretrizes essenciais. Para isso, o impacto apropriado nas circunstâncias de saúde da população registrada deve ser a preocupação fundamental dessa estratégia.

Diante do exposto, o Ministério da Saúde, em articulação com as sociedades científicas (Cardiologia, Diabetes, Hipertensão e Nefrologia), as federações nacionais dos portadores, as secretarias estaduais, através do CONASS, e as secretarias municipais de saúde, através do CONASEMS, apresenta o Plano de Reorganização da Atenção a Hipertensão Arterial e Diabetes mellitus (BRASIL, 2001).

A finalidade do Plano é atrelar os portadores desses agravos às unidades de saúde, garantindo-lhes acompanhamento e tratamento sistemático, mediante ações de capacitação dos profissionais e de reorganização dos serviços (BRASIL, 2001).

Este documento foi elaborado com a finalidade de subsidiar tecnicamente os profissionais da rede de atenção básica, que hoje tem como foco a Estratégia Saúde da Família – ESF, numa perspectiva de reorganizar a atenção à hipertensão arterial sistêmica – HAS e ao diabetes mellitus – DM (BRASIL, 2001).

2.3 O Programa de Hipertensão Arterial e Diabetes (HiperDia) no contexto da Estratégia da Saúde da Família

O Programa de Hipertensão Arterial e Diabetes (HiperDia) consiste em uma ferramenta de acompanhamento de utilizadores hipertensos e/ou diabéticos, com a incumbência de ligar o paciente à Unidade Básica de Saúde (USB) e à Equipe de Saúde da Família (ESF) de sua referência, buscando realizar uma assistência ininterrupta e de qualidade e prover medicamentos de forma regular (CARVALHO; et al., 2013).

O HiperDia é consolidado por intermédio dos profissionais atuantes na estratégia Saúde da Família (SF), que ao implementarem as ações aos usuários e demonstrarem a importância que a Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) e o Diabetes Mellitus (DM) apresentam, instigam modelos de atenção mais responsáveis e estimulam nos usuários o auto cuidado, corresponsabilizando-os pela sua própria saúde (CARVALHO; et al., 2013).

Sua utilização pode fornecer diversas informações como: conhecer o número de pacientes portadores de hipertensão arterial e diabetes; possibilidade de se obter os percentuais de (faixas etárias; raça; escolaridade; tabagismo; sedentarismo; sobrepeso/obesidade; antecedentes familiares; sequelas; absenteísmo). A partir das informações fornecidas pelo hiperdia, seja por uma avaliação local, distrital ou municipal, se podem planejar ações de promoção da saúde (CARVALHO et al., 2013).

O Hiperdia disponibiliza outros relatórios como: taxa de insulinização dos pacientes com diabetes tipo II; taxa de hemoglobina glicosilada de todos os pacientes portadores de diabetes; relatórios por equipes de PSF, unidades de saúde, distritos e municípios (COSTA, 2009).

Vale lembrar que o sistema Hiperdia (Sistema de Gestão Clínica de Hipertensão Arterial e Diabetes Mellitus da Atenção Básica), foi cessado a pedido da área gestora (DAB) sendo substituído pelo sistema e-SUS AB que continuará com os cadastros e acompanhamentos anteriores e novos cadastros. (CARVALHO; et al., 2013).

Portanto, segundo Carvalho; et al., (2013) o atendimento ao hipertenso requer disposição dos profissionais, seriedade no desenvolvimento das ações e, além disso, ter base nos protocolos fixados pelo Ministério da Saúde para o planejamento e organização da assistência, disponíveis para todos os trabalhadores em saúde inseridos na Saúde da Família.

3 RESULTADOS E DISCUSSÕES

Na finalidade de obter adesão permanecida dos pacientes hipertensos às medidas recomendadas para atingir o controle da pressão arterial, o Ministério da Saúde desenvolveu o Programa Hiperdia desde maio de 2002, para acompanhar regularmente os pacientes hipertensos e diabéticos cadastrados nas Unidades de Saúde da Família dentro da Estratégia Saúde da Família (BRASIL, 2001).

Tal medida visa estabelecer a organização da assistência, prevenção e promoção à saúde, a vinculação dos usuários à rede e a implementação de programa de educação permanente em hipertensão arterial (BRASIL, 2001).

Entre essas medidas se destaca as reuniões mensais, nas quais existe atendimento médico, palestras e distribuição gratuita de medicamentos.

Vale ressaltar que um grupo formado por pessoas portadoras do mesmo problema permite a troca de experiências comuns, esclarecendo as dificuldades individuais de cada um de seus membros, rompendo com estereótipos e possibilitando a identificação dos obstáculos que impedem o desenvolvimento dos indivíduos no controle da pressão arterial.

Para Gomes; et al., (2010) em seu estudo clinico epidemiológico relataram que o controle adequado da pressão arterial em 91% dos entrevistados não estava adequado, valor consideravelmente alto segundo os autores, que relataram a parcela de hipertensos controlados como inferior a 30%.

O acompanhamento ao hipertenso é essencial para o controle da doença, a Equipe de Saúde da Família multiprofissional tem como função estabelecer estratégias de acordo com sua realidade para efetivá-lo desenvolvendo ações voltadas para promoção da saúde.

Dados de uma pesquisa realizada com 945 pacientes por Gomes; et al., (2010), demonstram que 56% dos pacientes abandonaram o acompanhamento ambulatorial e 412 (44%) seguiram em acompanhamento regular durante um período de 12 a 24 meses. Os dois motivos mais citados, neste estudo, para o não comparecimento ao ambulatório foram: esquecimento da data e outros compromissos no dia da consulta.

Segundo Gomes; et al., (2010), estudos apontam como principais dificuldades vivenciadas pelos pacientes hipertensos cadastrados em unidades de saúde: a falta de medicamentos, a falta de instruções quanto ao tratamento não medicamentoso – dieta e mudanças no estilo de vida – a demora ou não atendimento dos pacientes e a inadequação da relação profissional de saúde-paciente e a mudança da equipe médica.

Para a variante sexo, Gomes; et al., (2010) “observaram que não houve predomínio significativo de um sexo sobre outro”.

Já em relação à etnia o estudo de Gomes; et al.,  (2010) aponta que a hipertensão arterial é duas vezes mais prevalente em indivíduos de cor não branca, mas não se conhece, com exatidão, o impacto da miscigenação sobre essa prevalência no Brasil.

No estudo de Eluf-Neto; et al., (2010) não foi possível confirmar a afirmativa acima uma vez que, as características regionais não os permitiriam distinguir etnicamente os indivíduos e, fatalmente, classificariam como de cor parda.

No que tange ao estado civil Eluf-Neto; et al., (2010) destacaram a influência significativa no controle da pressão arterial, principalmente nos casados ou com união estável relatada, já que cônjuges compareciam juntos às reuniões do programa Hiperdia, demonstrando, assim, cooperação positiva no processo de saúde-doença.

A capacidade de entender o esquema terapêutico, as indicações medicamentosas e as recomendações quanto às mudanças comportamentais podem estar conectadas ao aspecto do nível de escolaridade de cada hipertenso.

Segundo o estudo de Eluf-Neto; et al., (2010): o vínculo estabelecido entre médico e paciente mostra-se fundamental na melhoria da qualidade dos cuidados em saúde por ambas as partes.

No estudo de Gomes; Gomes; et al.,  (2010) destaca o descuido com o horário de tomar a medicação como um fator de grande influência no controle da pressão arterial e que este tende a ser afetado pelo maior número de comprimidos, tendo em vista que o esquema terapêutico torna-se mais complexo.

Outro fator que merece destaque é a mudança da equipe médica, ou seja, os pacientes nem sempre são atendidos pelo mesmo médico, o que atrapalha o seu tratamento por não haver uma continuidade das consultas, reuniões e pedidos de exames.

Segundo Gomes; Gomes; et al.,  (2010) em se tratando de uma população de baixa renda, é importante ainda que os medicamentos sejam fornecidos gratuitamente, uma vez que a necessidade de compra deles pode interferir negativamente no orçamento doméstico e, assim, ser um fator de não adesão ao tratamento, o que não se observa nessa população.

Apesar de os índices ainda não serem 100%, no que diz respeito à adesão dos hipertensos ao programa Hiperdia, um estudo de Lima (2007), onde foram entrevistados uma amostra de 30 pacientes hipertensos dos 302 cadastrados na unidade pesquisada, demonstrou que o controle da pressão arterial entre os entrevistados é real, mostrando um impacto bastante positivo da atuação do programa Hiperdia sobre o tratamento da HAS.

Sob um aspecto mais abarcante, a otimização da cobertura do programa Hiperdia deve, ao longo dos anos, resultar em melhorias na qualidade de vida da população, na sua morbimortalidade e no sistema de saúde. Resta desenvolver mecanismos de busca e abordagem ativa sobre os pacientes que se ausentaram do atendimento.

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Através de uma perspectiva mais abrangente, a efetiva cobertura do programa Hiperdia deve ao longo dos tempos, resultar em melhorias na qualidade de vida da população.

Resta desenvolver mecanismos de busca e abordagem ativa sobre os pacientes que se ausentaram do atendimento.

Não podemos esquecer que a hipertensão é uma doença que acomete muitos pacientes, e é responsável pelos agravos de saúde desta população. Fato que pode ser evitado com um acompanhamento qualificado aos pacientes hipertensos e assim aumentando a sobrevida e melhorando a qualidade de vida.

Desta maneira, é necessário que haja o apoio de todos os órgãos envolvidos na administração publica para que possa ser levado um serviço de qualidades aos usuários do SUS.

Resolver de modo geral os problemas de saúde de uma população demanda não só vontade, mas articulação de vários gestores engajados em um único processo. Isso pode ocorrer através de novas abordagens que visam melhorar a qualidade e saúde de uma população.

O papel dos profissionais de saúde em âmbito político mais amplo é crucial, lutando pelo desenvolvimento de políticas de saúde que facilitem e motivem o acesso do paciente aos serviços de saúde.

Os fatores que se mostraram determinantes no controle dos níveis tensionais foram: o estado civil, o nível de escolaridade, a ocupação, o tempo de tratamento, o número de medicamentos e a presença de efeitos colaterais.

Além disso, ao se falar de adesão ao tratamento, deve-se sempre considerar a subjetividade que faz com que cada indivíduo, de acordo com as suas vivências, conhecimentos, crenças e valores, tenha um comportamento muito próprio em relação ao significado de sentir-se doente e de aderir às recomendações estabelecidas como corretas à luz do conhecimento científico atual.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Assistência à Saúde. Coordenação de Saúde da Comunidade. Saúde da Família: uma estratégia para a reorientação do modelo assistencial. Brasília. Ministério da Saúde, 1997.

_______. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Assistência Farmacêutica. Brasília. Ministério da Saúde, Informes da Atenção Básica, ano II, Novembro, 2001. Disponível em: <http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/informes/psfinfo5.pdf> Acesso em: 04 de Novembro de 2014.

_______. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Hipertensão Arterial Sistêmica para o Sistema Único de Saúde. Brasília. Ministério da Saúde, Cadernos de Atenção Básica, 2006. Disponível em: <http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/cadernos_ab/abcad15.pdf> Acesso em: 04 de Novembro de 2014.

CARMAGNANI, M. I., SANTANA, M. L. Programa Saúde da Família no Brasil: Um Enfoque sobre Seus Pressupostos Básicos, Operacionalização e Vantagens. Saúde e Sociedade. v.10, n.1, p.33-53, 2001. Disponível em: <http// www.scielo.br/pdf/sausoc/v10n1/04.pdf>Acesso em: 04 de Novembro de 2014.

CARVALHO, F. S. S., et al. Programa Hiperdia: Do Preconizado ao Realizado. Interfaces com a Ética na Enfermagem. Disponível em: 189.75.118.68/cbcenf/sistemainscricoes/.../I40969.E10.T8178.D6AP.pdf‎< Acesso em: 04 de Novembro de 2014.

COSTA, A. A. S., et al. Análise da Eficácia do Programa Hiperdia Em Uma Unidade Básica de Saúde: Da Teoria a Prática. Disponível em:<http://www.inicepg.univap.br/cd/INIC_2009/anais/arquivos/RE_0179_0628_01.pdf> Acesso em: 08 de Outubro de 2014.

GOMES, T. J. O., SILVA, M. V. R., SANTOS, A. A. Controle da pressão arterial em pacientes atendidos pelo programa Hiperdia em uma Unidade de Saúde da Família. Rev Bras Hipertens vol. 17(3):132-139, 2010. Disponível em: http://departamentos.cardiol.br/dha/revista/17-3/03-controle.pdf. Acessado em 08 de Outubro 2014.

HELENA, E. T. S.; NEMES, M. I. B.;  ELUF-NETO, J. Avaliação da assistência a pessoas com hipertensão arterial em Unidades de Estratégia Saúde da Família. Saude soc. [online]. 2010, vol.19, n.3, pp. 614-626. ISSN 0104-1290.

Portaria MS/GM nº 2.488/2011. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2011/prt2488_21_10_2011.html. Acesso em: 04 de Novembro de 2014.

LIMA, L. P. M. Análise do programa de controle de hipertensão arterial emUnidade Básica de Saúde da Família de São José do Rio Preto. Arq. Ciênc. Saúde 2007 abr-jun;14(2):88-94. Disponível em: http://www.cienciasdasaude.famerp.br/racs_ol/vol-14-2/IIDD202.pdf. Acesso em: 20/11/2014.

SBC. V Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial. Arq. Bras. Cardiol. [online]. 2007, vol.89, n.3, pp. e24-e79. ISSN 0066-782X.

SBH. Quando uma pessoa é considerada hipertensa? Disponível em:  http://www.sbh.org.br/geral/faq.asp. Acesso em 10 de Novembro de 2014.

VIANA, A.L.; DAL POZ, M.R. A Reforma do Sistema de Saúde no Brasil e o Programa de Saúde da Família, Physis – Revista de Saúde Coletiva, vol. 8, n.02, p. 19, Rio de Janeiro, 1.998.

ZANELLA, L. C. H. Metodologia de estudo e de pesquisa em administração. Florianópolis: Departamento de Ciências da Administração. UFSC, Brasília: CAPES: UAB, 2009.

Publicado em 01/12/2016.